Questões comentadas de PA e PG - Matemática Facilitada
Resolver questões é uma forma eficiente de aprender matemática. Portanto, não deixe de conferir a lista de exercícios resolvidos que preparamos para você.
Antes de visualizar as questões comentadas,
dê uma olhada neste resumo com as fórmulas de progressão geométrica e
progressão aritmética mais cobradas em provas e concursos públicos. Memorizá-las
será fundamental para ter um bom desempenho nas provas de PA e PG.
Questões comentadas de PA e PG
1 - (PREF. AMPARO/SP – AGENTE
ESCOLAR – CONRIO/2014) Descubra o 99º termo da P.A.
(45, 48, 51,...)
B) 337
C) 333
D) 331
2 - (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP –
TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) Uma sequência inicia-se com o número 0,3. A
partir do 2º termo, a regra de obtenção dos novos termos é o termo anterior
menos 0,07. Dessa maneira o número que corresponde à soma do 4º e do 7º termos
dessa sequência é
A) -6,7
B) 0,23
C) -3,1
D) -0,03
E) -0,23
Resposta
3 - (BNDES – TÉCNICO
ADMINISTRATIVO – CESGRANRIO/2013) Progressões aritméticas são sequências
numéricas nas quais a diferença entre dois termos consecutivos é constante.
A sequência (5, 8, 11, 14, 17,
..., 68, 71) é uma progressão aritmética finita que possui:
A) 67 termos
B) 33 termos
C) 28 termos
D) 23 termos
E) 21 termos
4 - A idade entre três irmãos
formam uma P.A. Sabendo que o irmão mais novo tem 29 anos e o mais velho 41,
qual é a idade do irmão do meio?
5 - A idade entre três irmãos
formam uma P.A. Sabendo que a soma das três idades é 60, qual é a idade do
irmão do meio?
6 - Calcule a soma dos 25 termos iniciais da P.A
(1,7,13,...)
7 - Calcule a soma dos 11 termos iniciais da P.G
(30,60,120,...)
8 - Calcule a soma dos 6
primeiros termos da PG (2, 6, 18, ...):
A) Sn = 827.
B) Sn = 586.
C) Sn = 678.
D) Sn = 728.
9 - Observe a progressão
geométrica (P.G.) e assinale o valor de y.
P.G. = (y + 30; y ; y – 60)
A) +30.
B) +60.
C) –30.
D) –60.
E) -90.
Sessão, seção ou cessão: quando usar? Qual o significado de cada uma das palavras?
Aprenda de uma vez por todas qual a diferença entre sessão, seção e cessão.
Sessão, seção e cessão são
palavras homônimas homófonas, ou seja, são parecidas no som, mas tem escrita e
sentido diferentes.
Sessão:
significa reunião. Sessão é uma palavra proveniente do latim “sessio”, que
significa “sentar-se”.
Exemplos de sessão:
a) Vamos à sessão de cinema das
19 horas.
b) A sessão da Câmara começa às
18 horas.
c) A sessão de massagem durou
meia hora.
Cessão: tem
sentido de ceder, doar, abrir mão, renunciar, transferir algo a alguém.
Exemplos de seção:
a) O jovem cedeu seu lugar no
ônibus para o idoso.
b) A cessão dos direitos de
herança será feita em breve aos herdeiros.
c) A cessão do terreno foi
feita pela Prefeitura.
Seção: tem sentido de setor,
separação, repartição.
Exemplos de seção:
a) Onde fica a seção de bebidas
deste supermercado?
b) A seção de atendimento ao
cliente está lotada.
c) Mudei a minha seção
eleitoral.
Resumo de sessão, seção e cessão:
Sessão: reunião;
Seção: setor;
Cessão: ceder.
Neste post você viu:
Qual o significado de sessão.
Qual o significado de seção.
Qual o significado de cessão.
Qual a diferença de sessão,
seção e cessão.
Mapa mental diferença entre sessão,
seção e cessão.
Fórmulas de Cálculo da Progressão Aritmética e Geométrica - PA e PG
A Progressão Aritmética - PA cresce na mesma proporção; Tem razão igual (R).
Na Progressão Geométrica - PG cada termo, a partir do 2º, é igual a multiplicação do termo anterior por uma constante (q).
7 Dicas de séries para aprender História Geral e História do Brasil
Se você gosta de assistir séries e documentários, não
deixe de conferir a lista com sete séries interessantíssimas que vão contribuir
significativamente para a compreensão de temas abordados em História Geral e em
História do Brasil.
Você sabia que o nosso cérebro aprende melhor por meio de associação?
Sabe aquele assunto que você estudou, mas não entendeu muita coisa dele? Ou que
você até entendeu, mas sua mente está com dificuldades para lembrar? Então, é
hora de dá uma turbinada na sua mente associando o que você estudou com essas
séries superinteressantes, didáticas e prazerosas. Tenho certeza que você vai
ver a história com outros olhos depois de assisti-las.
Sem mais delongas, vamos a lista com 7 dicas de
séries para aprender História Geral e História do Brasil:
1 – Norte e Sul (2004)
Imagem: reprodução |
Baseada no livro “North and South”, escrito em 1854, pela escritora Elizabeth Gaskell,
Norte e Sul é uma minissérie de 4 episódios, adaptada pela BBC, que mostra a
vida dos trabalhadores e dos industriais durante o processo de Revolução Industrial.
A história é contada na visão de Margaret Hale, uma
jovem de 19 anos que se vê obrigada a se mudar do Sul da Inglaterra (agrícola)
para o Norte (industrial). A narrativa se passa na cidade fictícia de Milton (tendo
por base a cidade de Manchester), onde a economia era baseada na fabricação de
tecidos de algodão.
Ao chegar a Milton, Margaret se vê diante de um choque
cultural em relação a sua vida pacata de antes e a nova realidade agora
presenciada. Margaret sente-se abalada com as modificações causadas pelo avanço
do processo de industrialização do Norte: mudanças na paisagem e ar poluído, as
condições de vida dos trabalhadores e os conflitos entre patrões e empregados. Além
disso, a minissérie aborda a formação dos sindicatos, o começo das greves e o
preconceito social.
A história gira em torno de Margaret Hale e John
Thornton, dono de uma fábrica têxtil. Margaret não demostra nenhum interesse
por John Thornton e se deixa levar por suas impressões iniciais e pelo preconceito
que tem contra os industriais. No entanto, os acontecimentos que se seguem fará
com que ela reveja seus conceitos.
Assista um trecho da série:
2 – Gigantes da Indústria (2012)
Imagem: reprodução |
Desenvolvida pelo History Channel, Gigantes da
Indústria é uma minissérie, composta de 8 episódios, que trata da evolução dos
Estados Unidos da América como superpotência mundial a partir da Segunda Revolução Industrial.
Os episódios mostram a evolução do setor industrial
nos EUA desde a disseminação de ferrovias e locomotivas até a criação dos
automóveis e a ascensão dos bancos e das bolsas de valores.
A minissérie retrata a história de homens
ambiciosos e suas artimanhas para se tornaram líderes dos segmentos que queriam
dominar. São eles: Vanderbilt, Carnegie, Rockefeller, Morgan e Henry Ford.
Assista um trecho da série:
3 – Gigantes do Brasil (2016)
Imagem: reprodução |
Inspirado em Gigantes da Indústria, Gigantes do
Brasil é mais uma produção do History Channel em parceria com a Boutique Filmes,
dessa vez contando a história de homens visionários e que foram responsáveis por
impulsionar a industrialização e o crescimento econômico do Brasil.
A minissérie de 4 episódios, conta a história de Francesco
Matarazzo, Percival Farquhar, Giuseppe Martinelli e Guilherme Guinle, grandes empreendedores
que moldaram o futuro do Brasil, lançando as bases para impulsionar a
transformação do Brasil de um país agrário em um país industrializado.
Nessa minissérie podemos acompanhar como se deu o
surgimento das primeiras indústrias e siderúrgicas, a construção das estradas
de ferro, a exploração do petróleo, a dinâmica do comércio marítimo e o
processo de urbanização das cidades.
Assista um trecho da série:
4 - Mauá – O Primeiro Gigante (2019)
Imagem: reprodução |
Um desdobramento de Gigantes do Brasil, Mauá: O Primeiro Gigante é uma minissérie de 2
episódios, desenvolvida pelo History
Channel em parceria com a Boutique Filmes, que conta a história de Irineu
Evangelista de Sousa, um homem visionário, banqueiro, político e diplomata da
época do Governo imperialista de Dom Pedro II.
Mauá foi precursor do processo de industrialização e
de modernização do Brasil e lançou as bases para que os quatro gigantes do
Brasil construíssem seus impérios.
Assista um trecho da série:
5 - Mil Dias – A Saga da Construção de Brasília (2018)
Imagem: reprodução |
Mil Dias: A Saga da Construção de Brasília é uma
produção do History Channel composta por 4 episódios que mostram os bastidores
da construção da capital do Brasil e o desafios enfrentados para transformar em 1000 dias um projeto
arquitetônico ousado, posto em prática em um curto espaço de tempo e em um
lugar ermo, ou seja, completamente desabitado, distante de tudo, composto
simplesmente por vegetação nativa, localizado no centro do país.
O desafio contou com a participação de
profissionais e trabalhadores realmente corajosos que largaram suas famílias e se
embrenharam no meio do nada, enfrentando diversos desafios para construir em
mil dias o que hoje conhecemos como Brasília.
Assista um trecho da série:
6 - Era uma vez
uma história (2017)
Imagem: reprodução |
Era uma vez uma história é uma minissérie exibida
pela Band, coproduzida em parceria com a Cine Group e a Eyeworks, que conta, de
uma forma bastante didática, a história da formação do Brasil desde a fuga da
família real de Portugal para o Brasil até o início da República Velha.
O elenco conta com a participação da historiadora Lilia
Shwarcz e do ator Dan Stulbach que são responsáveis por contar a história. Juntos,
eles fazem um passeio por fatos marcantes da história do Brasil.
Assista um trecho da série:
7 - Economia Brasileira – A História Contada por Quem a Fez (2015)
Imagem: reprodução |
Trata-se de uma minissérie em 10 episódios que
relata a história econômica do Brasil desde a colonização até o governo da
presidenta Dilma Rousseff.
A minissérie “Economia Brasileira – a história
contada por quem a fez” teve a participação de personalidades que desempenharam
funções importantes na área política e econômica do Brasil, como ex-presidentes
da República, ex-ministros da economia e ex-presidentes do Banco Central. Além
disso, a minissérie apresenta o depoimento de economistas, jornalistas,
historiadores, banqueiros, empresários e acadêmicos, relembrando políticas
econômicas implementadas no Brasil e seus efeitos positivos e negativas para o
país.
A minissérie da produtora Cultura Maior foi criada
pelo ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega e pela jornalista Louise Sottomaior.
Assista um trecho da série:
Teste prático de memorização com mapas mentais
Existem assuntos que são difíceis de serem memorizados
pelo nosso cérebro, principalmente quando damos a entender para ele (o cérebro)
que se trata de um assunto chato, enfadonho, decoreba e que não estamos nenhum
pouco empolgados para estudá-lo.
Quando encaramos de forma negativa um conteúdo, o
nosso cérebro não se esforça nenhum pouco para memorizar aquela informação,
pois ele entende que não é algo importante para você.
Não sei você, mas sempre foi um tanto confuso para
a minha mente identificar qual o plural dos substantivos terminados em ÃO. Isso
porque alguns aceitam apenas um plural enquanto outros substantivos aceitam dois
ou três plurais diferentes.
Para resolver esse problema, tão embaraçoso para minha mente, resolvi desenvolver mapas mentais para me ajudar na hora da memorização, utilizando as técnicas para construção de mapas mentais de Tony Buzan.
Critérios utilizados:
1º - Comece pelo meio: tema central;
2º - Utilize todos os lados para as ideias principais, usando palavras-chave;
3º - Utilize cores;
4º - Utilize imagens-chave.
A partir desses critérios desenvolvi o mapa mental
da seguinte forma:
No meio: escrevi plural dos substantivos terminados em ÃO que aceitam as formas: ÕES - ÃOS – ÃES.
Nas extremidades: usei setas partindo do meio para as extremidades e como estou tratando de substantivos que aceitam as formas de plurais ÕES ÃOS e ÃES, ou seja, três plurais diferentes, então repeti as 3 formas de plural.
Cores: utilizei cores diferentes para cada extremidade e também imagens coloridas.
Imagens-chave: usei imagens que representam cada um dos substantivos – repetidas três vezes para enfatizar que elas aceitam três plurais diferentes.
Como este mapa representa exatamente as três formas
de plurais possíveis para os substantivos terminados em ÃO, ficou muito fácil
memorizar quais são os substantivos mais cobrados em provas e concursos públicos
que aceitam as três formas de plural.
Na lista dos
substantivos terminados em ÃO mais comuns em provas e concursos, que
aceitam três formas de plural, estão:
Aldeão;
Ancião;
Ermitão;
Vilão;
Sultão.
Colocando essas informações em um mapa mental
temos:
Assim fica muito mais fácil memorizar esse assunto,
a partir do seguinte raciocínio:
No meio temos o tema central;
A partir do centro, o cérebro fotografa as informações do entorno do centro;
Observe que neste caso específico todos os substantivos fazem referências a pessoas;
O cérebro identifica que cada substantivo no singular está associado a três imagens. Logo, o substantivo em questão aceita três formas de plural;
O cérebro fotografa exatamente a posição de cada trio de imagens e o que cada uma representa, ou seja, ele identifica, por exemplo, que a imagem que está acima e a direita faz referência a um aldeão. Assim, sucessivamente, o cérebro vai mapeando todo o mapa mental, seja no sentido horário, seja no sentido anti-horário.
E aí? Será que você consegue memorizar melhor este
assunto com esta dica de memorização?
Faça um teste e observa em quanto tempo você
consegue memorizar este mapa mental e por quanto tempo você consegue guardar
esta informação no seu cérebro.
É claro que fica muito mais fácil de memorizar
quando você mesmo desenvolve seus mapas mentais, uma vez que você vai utilizar
sua imaginação e os critérios que são mais fáceis para você memorizar. No
entanto, com o volume de conteúdo para estudar, muitas vezes se torna inviável
fazer seus próprios mapas. Neste caso, vale a pena dá uma olhada em mapas mentais prontos.
Foco nos estudos!
Vimos neste artigo:
Qual o plural de Aldeão?
Qual o plural de Ancião?
Qual o plural de Ermitão?
Qual o plural de Vilão?
Qual o plural de Sultão?
Veja também:
Mapa mental: plural dos substantivos terminados em ÃO que aceitam o plural que aceitam ÕES e ÃOS
Mapa mental: plural dos substantivos terminados em ÃO que aceitam o plural que aceitam ÕES e ÃES
Técnica revolucionária de memorização: o poder dos mapas mentais
Se
você está cansado de estudar muito e esquecer facilmente tudo que estudou, se
você quer memorizar informações e relembrá-las sob pressão e ser um excelente gerenciador
de tempo, então este é o momento ideal para você testar uma técnica de aprendizagem objetiva que está mudando
a vida de milhares de pessoas. Estou falando dos mapas mentais idealizados por
Tony Buzan.
Você já prestou atenção que
lembramos muito mais detalhes de um filme que assistimos do que de um livro que
lemos? Isso acontece porque nosso cérebro funciona muito melhor por meio de
associação.
É muito mais fácil, por exemplo,
você lembrar de acontecimentos da revolução industrial assistindo um filme do
que tão somente lendo um livro sobre a matéria. É claro que o filme não conta
toda a história, mas nos ajuda a associar os fatos escritos com os personagens,
ambientes e acontecimentos do filme.
É com base nesse raciocínio
que surgem os queridinhos mapas mentais. Vamos conhecê-los?
Neste artigo você vai ler
sobre:
1. Quem é Tony Buzan?
2. O que são mapas mentais?
3. O que um mapa mental deve
ter?
4. Como o nosso cérebro
aprende?
5. O que você precisa para fazer um mapa mental?
6.
Etapas para construção de um mapa mental
7.
O mapa mental tem o formato parecido com os neurônios do nosso cérebro
8.
Os dois lados do cérebro
1. Quem é Tony Buzan?
Tony
Buzan foi um psicólogo britânico, formado na University of
British Columbia, que ficou reconhecido mundialmente por desenvolver a técnica
de pensamento criativo conhecida como mind
mapping.
Devido a sua dificuldade em
reter conhecimento por meio das técnicas tradicionais de ensino, Tony Buzan passou
a pesquisar sobre técnicas de memorização e funcionamento do cérebro. Concluiu,
portanto, que o cérebro utiliza métodos não lineares para reter informações e que
a associação e a imaginação estão intrinsecamente ligadas ao processo de
aprendizagem.
Com base em seus estudos,
escreveu diversos livros contando seu método de organização das ideias na
mente. Seus livros tornaram-se best-sellers traduzidos para mais de 150 idiomas
e lidos por milhões de pessoas. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de
pessoas no mundo utilizam os mapas mentais para organizar seus pensamentos e
conhecimentos.
Tony Buzan faleceu em 2019,
mas sua técnica permanecerá sempre viva para formar pensamentos de longo prazo.
2. O que são mapas mentais?
De acordo com Tony Buzan, os mapas mentais são a forma mais criativa e eficaz tanto para
armazenar informações no cérebro quanto para extrair dele. Para ele, podemos
comparar um mapa mental com uma cidade: o centro da cidade seria o centro do
mapa mental, contendo, portanto, a ideia mais importante. As estradas que
partem do centro seriam as informações principais e as suas subdivisões seriam as
ideias secundárias relativas à ideia central.
Essa estrutura permite que se tenha:
– Uma visão geral do assunto estudado;
– Uma grande quantidade de informações reunidas em um único lugar;
– Um material agradável de olhar, ler, refletir e memorizar;
– Capacidade para lembrar e relembrar de forma mais eficaz que os meios de anotações tradicionais;
– Economia de tempo;
– Organização e clareza dos pensamentos;
– Rapidez e eficiência na hora de revisar;
– Capacidade para transformar memória de curto prazo em memória de longo prazo.
3. O que um mapa mental deve ter?
Uma estrutura que irradia do centro (ideia principal) para as extremidades (ideias secundárias) e contenha os seguintes elementos:
– Uso de várias cores;
– Uso de linhas (preferencialmente curvas);
– Palavras-chave;
– Imagens-chave e símbolos.
Todos esses elementos
permitem a transformação de um grande volume de informações em uma diagramação
colorida, organizada e agradável ao cérebro.
4. Como o nosso cérebro aprende?
De acordo com Tony Buzan, o
nosso cérebro tem uma aptidão natural para o reconhecimento visual. Por essa
razão, as chances de lembrarmos aumentam quando a associamos à imagens.
Por
que os mapas mentais são mais eficientes do que um simples texto ou
apontamentos em forma de lista? Porque a maneira como as
informações, imagens e cores estão distribuídas nos mapas mentais estimulam o
reconhecimento visual pelo cérebro. Por outro lado, os métodos lineares
convencionalmente usados para anotações são menos agradáveis ao cérebro.
Em seu livro, “The
Ultimate Book of Mind Maps”, Tony Buzan cita exemplos de grandes gênios
que fugiram dos métodos tradicionais e se debruçaram no pensamento criativo. Entre
eles estão: Leonardo da Vinci,
Michelangelo, Charles Darwin, Isaac Newton, Albert Einstein, Thomas Edison, Galileu
Galilei, Richard Feynman e Pablo Picasso.
Galileu,
por exemplo, foi um dos responsáveis por revolucionar a ciência de uma forma
pouco usual. Diferentemente dos contemporâneos de sua época, que faziam uso de métodos
verbais e matemáticos nas suas abordagens, Galileu colocou em prática seu
pensamento criativo e sua teoria era exposta através de ilustrações e
diagramas.
5. O que você precisa para fazer um mapa mental?
Para
fazer seus mapas mentais você vai precisar de:
– Papel em
branco (sem linhas) posicionado na horizontal;
– Canetas e
lápis coloridos;
– Seu
cérebro;
– Sua
imaginação.
Você
pode adaptar essas regras para fazer mapas mentais em formato digital. Inclusive
existem diversos aplicativos (softwares) específicos para a criação de mapas
mentais.
6. Etapas para construção de um mapa mental
Comece pelo centro da
página: colocando no centro o assunto
central a ser tratado você deixa seu cérebro livre para explorar todos os lados
da folha de papel (ou digital) e deixar a imaginação fluir.
Use imagens-chave: imagens/fotos que te ajudem o conteúdo. Vale
lembrar que “uma imagem vale mais que mil
palavras” – ela vai te ajudar no processo de memorização e a buscar a
informação nos arquivos da sua memória no momento da revisão.
Use cores: as cores são estimulantes para o cérebro. Além
disso, vai deixar seu mapa mental mais atraente e divertido.
Faça conexões: conectar a ideia central com as ramificações é
fundamental para que o cérebro faça as associações necessárias.
Use linhas Curvas: dê preferência por linhas curvas, pois elas
estimulam mais o cérebro do que as linhas retas.
Use uma palavra-chave por
linha: destacar palavras-chave, assim
como as imagens-chave, ajuda a fazer conexões, associações e no desenvolvimento
do pensamento criativo.
7. O mapa mental tem o formato parecido com os neurônios do nosso cérebro
A
criação do microscópio eletrônico supersensível permitiu avanços significativos
no estudo do nosso cérebro.
As
pesquisas mostraram que o nosso cérebro é compostos por milhões de células
minúsculas, o que hoje conhecemos como neurônios. Cada uma dessas células
possui um corpo (núcleo/centro) e desse corpo saem diversas ramificações,
podendo ser comparada com uma árvore cheia de ganhos, uma estrutura semelhante
a dos mapas mentais. Um neurônio é um cérebro dentro de outro cérebro (o do ser
humano).
Os
estudos do funcionamento do cérebro também permitiram descobrir que cada parte
do cérebro é responsável por funções específicas.
8. Os dois lados do cérebro
Estudos realizados nas décadas de 1950 e 1960 pelo professor Roger Sperry e sua equipe, em parceria com o professor Robert Ornstein, levaram a descobertas revolucionárias sobre o funcionamento dos dois lados do cérebro. A pesquisa consistia na observação do comportamento cerebral durante a realização de algumas atividades dos participantes do estudo, como por exemplo:
– Fazer
cálculos;
– Escrever;
– Desenhar;
– Pintar;
– Ouvir
músicas;
– Outras.
Após
diversos teste foi possível verificar que o cérebro utiliza lados diferentes de
acordo com a categoria da atividade desenvolvida. Assim pôde-se concluir que são atividades processadas
pelo:
Lado
direito: emoção, imaginação, criatividade, cores, visão holística.
Lado
esquerdo: palavras, lógica, números, sequências, análise, intelectual.
Isso
não significa que você deve usar apenas um lado do cérebro. Pelo contrário, os
mapas mentais utilizam diversos elementos que potencializam o desempenho,
unindo tarefas que envolvem os dois lados do cérebro, tendo por base que o
cérebro funciona melhor por sinergia e repetição.
Vejamos
alguns elementos utilizados nos mapas mentais que facilitam o aprendizado e
desbloqueiam o seu cérebro:
Lado
direito do cérebro (criativo): imagens-chave, cores e imaginação.
Lado
esquerdo do cérebro (lógico): palavras-chave, números e lógica.
Com a utilização desses elementos, aliado às ramificações (ligando a ideia central às secundárias), é possível potencializar sobremaneira a memorização pelo cérebro. Através da associação lógica e organizada.
Faça um teste prático e entenda melhor como os mapas mentais funcionam.
REFERÊNCIA
BUZAN, Tony. The Ultimate Book of Mind Maps. Editora:
Harper Thorsons, Edição: UK, 2012.